A Diferenciação Regional do Brasil
O espaço em que vivemos é constituído por elementos naturais e elementos humanos ou sociais. Tanto os elementos naturais como os humanos variam de um lugar para outro. Por isso, o espaço geográfico apresenta muitas diferenças em seu conjunto. Pode, portanto, ser dividido em diversas partes, cada uma com determinadas características que a diferenciam das demais, quanto ao relevo, clima, atividades econômicas, densidade da população, etc. As diferentes partes que compões o espaço são chamadas de Regiões Geográficas.
1. As Regiões do IBGE
Devido a sua grande extensão territorial e a enorme variedade de seus elementos naturais e humanos, o Brasil é freqüentemente chamado de país-continente. Pelo mesmos motivos, nosso país apresenta consideráveis diferenças regionais, como altas densidades demográficas, elevados índices de analfabetismo e de crianças desnutridas, entre outros.
Região Geográfica é uma parte do espaço com determinadas características naturais e sociais que conferem semelhanças as paisagens.
Além das desigualdades populacionais e sociais que caracterizam o espaço brasileiro, observamos também grandes contrastes na paisagem natural e nas formas de ocupação do espaço. Ao lado de uma área quente e úmida como a Amazônia ou o litoral, há uma região quente e seca como o Sertão do Nordeste, não muito longe das áreas industrializadas e muito urbanizadas do estado de São Paulo encontram-se grandes áreas rurais nos estados de Goiás e Mato Grosso.
IBGE é a sigla do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, um órgão do Governo Federal. Uma de suas atribuições é elaborar divisões regionais do Brasil com a finalidade de agregar dados estatísticos. No início da década de 1940, o IBGE propôs a primeira divisão do território nacional. A proposta era ocupar dados estatísticos relacionados a agrupamentos estáveis, que serviam as regiões. Essa proposta não foi aceita na época pelos estudiosos do assunto, porque considerava mais os critérios de localização do que as características econômicas, físicas e sociais das áreas que agrupava.
Brasil: Divisão Regional – 1940
· Norte: Amazonas, Pará, Território do Acre, Maranhão e Piauí.
· Nordeste: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
· Este: Sergipe, Bahia e Espírito do Santo.
· Centro: Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
· Sul: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Brasil: Divisão Regional – 1945
Em 1945, o IBGE fez uma nova proposta de divisão regional do Brasil, desta vez com base no quadro físico do território. Na época foram de nominadas regiões naturais pelos geógrafos.
· Norte: Amazonas, Território do Rio Branco, Território do Amapá e território de Guaporé..
· Nordeste Oriental: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Sergipe.
· Leste Setentrional: Bahia.
· Leste Meridional: Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
· Sul:Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
· Território de Ponta Porã: oeste e parte do Pantanal de Mato Grosso do Sul.
· Território do Itaguaçú: oeste do Paraná e Santa Catarina.
Brasil: Divisão Regional – 1970
Em 1968 uma nova divisão foi feita com base na organização da produção em função do desenvolvimento industrial. A nova regionalização baseou-se não apenas nas semelhanças físicas das paisagens mas também nas características econômicas e sociais.
· Norte: Amazonas, Pará, Território de Roraima, Amapá, Acre e Rondônia.
· Nordeste: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas e Sergipe.
· Centro-Oeste: Mato Grosso e Goiás.
· Sudeste: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
· Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Brasil: Divisão Regional – Atual
A última divisão regional do Brasil foi estabelecida pelo IBGE em 1988 com a criação do estado de Tocantins, antes pertencente ao estado de Goiás. Com o desmembramento, essa porção do território deixou de fazer parte da Região Centro-Oeste, por suas características naturais e em virtude das formas particulares de ocupação do espaço, e foi considerada parte integrante da região Norte.
A regionalização do IBGE é a mais utilizada em livros, jornais, revistas e pela mídia em geral. Os críticos dessa divisão regional afirmam que ela se baseia nos limites dos estados brasileiros e que nem sempre essas divisões são adequadas para delimitar regiões.
· Norte: Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Acre, Rondônia e Tocantins.
· Centro-Oeste: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.
· Nordeste: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
· Sudeste: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito do Santo.
· Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
2. As Regiões Geoeconômicas
Uma outra divisão do Brasil em espaços regionais foi proposta por Pedro Pinchas Geiger em 1967. Esse geógrafo propôs a divisão regional do território nacional em três grandes complexos regionais, sem considerar as divisões dos estados. Para definir a organização das regiões, Pinchas utilizou como critério a formação histórica do Brasil e seus aspectos econômicos.
· Amazonas: Roraima, Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia, parte norte de Mato Grasso, Tocantins e Maranhão.
· Nordeste: parte sul do Maranhão, estado do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte norte de Minas Gerais.
· Centro-Oeste: parte sul de Mato Grosso do Sul e de Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
3. Espaços Regionais: uma nova divisão regional
Mais recentemente, o geógrafo André Roberto Martin propôs uma nova divisão do Brasil em espaços regionais. Ele argumentou que do ponto de vista socioeconômico Mato Grosso do Sul, Goias e Distrito Federal se relacionavam mais com a região Sudeste, enquanto o Maranhão e Mato Grosso tem maiores ligações com o Norte do país.
· Norte: Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Acre, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão.
· Nordeste:, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
· Sudeste: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito do Santo e Distrito Federal.
· Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O problema da Divisão Regional
A divisão do Brasil em regiões administrativas não obedece exatamente aos limites (naturais e humanos) das diferenças de paisagens. Esse problema é comum em várias formas de regionalização. A divisão elaborada pelo IBGE segue os limites estaduais, o que causa algumas distorções.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Bahia
Conheça cidades com nomes muito diferentes (veja também em outros estado brasileiros, nesta seção):
* América Dourada
* Açu da Torre
* América Dourada
* Antas
* Baianópolis
* Bate-pé
* Bem-Bom
* Cabeceira de Jibóia
* Corta Mão
* Pedrão
* Queimada do Roberto
* Uauá
* Xique-Xique
* América Dourada
* Açu da Torre
* América Dourada
* Antas
* Baianópolis
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* Bem-Bom
* Cabeceira de Jibóia
* Corta Mão
* Pedrão
* Queimada do Roberto
* Uauá
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Vulcão Caseiro
Para fazer um vulcão em erupção, você vai precisar de:
* Argila
* Uma caixinha de filme 35mm film (qualquer loja de fotografia pode lhe dar uma de graça!), sem a tampa
* Corantes para alimentos, nas cores vermelho ou amarelo
* Vinagre
* Detergente líquido
* Tinta e pincéis
* Um cartão bem duro, para servir de base para o seu vulcão
Sobre o cartão duro, faça um morro com argila, com uns 20cms de altura. Com a argila ainda fresca e macia, pressione a caixinha de filme no topo do vulcão, com a abertura para cima. Esta será a sua cratera! Só a borda da caixinha deve ficar de fora do vulcão.
Quando a argila secar, pinte a montanha e sua base como se fossem de um vulcão de verdade, com partes de terra e partes verdes.
Para conseguir a erupção, ponha o vulcão em uma mesa limpa e espaçosa, um chão de cerâmica, o jardim da sua casa. Evite lugares que possam manchar, como tapetes ou o sofá novo que a sua mãe comprou.
Dentro da cratera, coloque duas colheres de chá de fermento. Acrescente uma colher cheia de detergente, três gotas de corante vermelho e três gotas de corante amarelo.
Para fazer a erupção, acrescente uma colher de chá bem cheia de vinagre. Você vai ver o que acontece!
* Argila
* Uma caixinha de filme 35mm film (qualquer loja de fotografia pode lhe dar uma de graça!), sem a tampa
* Corantes para alimentos, nas cores vermelho ou amarelo
* Vinagre
* Detergente líquido
* Tinta e pincéis
* Um cartão bem duro, para servir de base para o seu vulcão
Sobre o cartão duro, faça um morro com argila, com uns 20cms de altura. Com a argila ainda fresca e macia, pressione a caixinha de filme no topo do vulcão, com a abertura para cima. Esta será a sua cratera! Só a borda da caixinha deve ficar de fora do vulcão.
Quando a argila secar, pinte a montanha e sua base como se fossem de um vulcão de verdade, com partes de terra e partes verdes.
Para conseguir a erupção, ponha o vulcão em uma mesa limpa e espaçosa, um chão de cerâmica, o jardim da sua casa. Evite lugares que possam manchar, como tapetes ou o sofá novo que a sua mãe comprou.
Dentro da cratera, coloque duas colheres de chá de fermento. Acrescente uma colher cheia de detergente, três gotas de corante vermelho e três gotas de corante amarelo.
Para fazer a erupção, acrescente uma colher de chá bem cheia de vinagre. Você vai ver o que acontece!
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